Bagunça arrumada
O dia-a-dia como mãe inspirou a publicitária e especialista em educação internacional Luiza Meyer a ir além: mineira de Belo Horizonte (MG), ela lançou o livro ''Bagunçado ou bem guardado?''.
Dedicado ao público infantil, o livro conta a história de Mariana, uma menina que, embora goste muito de brincar, não apresenta o mesmo entusiasmo na hora de arrumar seus brinquedos.
Para organizar o território minado e repleto de obstáculos que pode se converter o quarto de uma criança, Luiza recomenda, como primeiro passo, a cautela.
''Não podemos nos esquecer que a bagunça faz parte da infância. Quando escrevi esse livro, não tive a intenção de dizer que as crianças devem ser extremamente disciplinadas. Pelo contrário: meu interesse é que elas aprendam que o fato de elas serem organizadas pode ser uma coisa prazerosa'', argumenta.
Gritos e gestos impulsivos em nome da organização na bagunça, nem pensar. A brincadeira soa, segundo a autora, como trunfo dos mais eficazes. ''A organização, para as crianças, tem de passar pelas brincadeiras. Caso contrário, não vai funcionar, gerando traumas e demais problemas na vida adulta. Os pais devem participar e, principalmente, dar o exemplo.''
Perfeição, nem pensar
Na lista de dicas de como separar de lembrancinhas de aniversário a bolas de botão, a sustentabilidade é a melhor das lições, defende Luiza. Para evitar a frustração de um brinquedo sumido, as caixas de sapato são uma ótima alternativa.
Os pais devem ensinar seus filhos a separar os brinquedos conforme o tipo, criando de casinhas para bonecas a caixinhas para as miniaturas de jogadores de futebol. Esses compartimentos ajudam bastante na tão temida hora da procura e, quando confeccionados, servem como uma verdadeira aula de reciclagem e interação.
Como afirma em ''Bagunçado ou Bem Guardado'', os pais devem fugir das receitas e conceitos que visam a perfeição. ''Se uma criança arruma a cama de qualquer maneira, mas está fazendo seu melhor, não tem porque os pais desfazerem ou repreenderem. Isso desestimula e, principalmente, faz com que se afaste e perca a auto-estima.''
Partidária do ''abriu-fechou, acendeu-apagou'', a autora mineira considera a organização vital para a criança, futuramente jovem e adulta. ''É um hábito que, se adotado diariamente, faz toda a diferença no dia-a-dia de um estudante ou futuro profissional.''
Para a psicóloga londrinense Fernanda Giglio Rossi, as noções de espaço e arrumação começam em casa. ''No princípio, os pais podem e devem ajudar seus filhos a organizar os brinquedos. Com o passar do tempo, esse jovem e futuro adulto terá a organização incutida, sabendo que lugar de lixo é no lixo e que a ordem conspira a favor das boas relações e do convívio'', afirma.
O dia-a-dia como mãe inspirou a publicitária e especialista em educação internacional Luiza Meyer a ir além: mineira de Belo Horizonte (MG), ela lançou o livro ''Bagunçado ou bem guardado?''.
Dedicado ao público infantil, o livro conta a história de Mariana, uma menina que, embora goste muito de brincar, não apresenta o mesmo entusiasmo na hora de arrumar seus brinquedos.
Para organizar o território minado e repleto de obstáculos que pode se converter o quarto de uma criança, Luiza recomenda, como primeiro passo, a cautela.
''Não podemos nos esquecer que a bagunça faz parte da infância. Quando escrevi esse livro, não tive a intenção de dizer que as crianças devem ser extremamente disciplinadas. Pelo contrário: meu interesse é que elas aprendam que o fato de elas serem organizadas pode ser uma coisa prazerosa'', argumenta.
Gritos e gestos impulsivos em nome da organização na bagunça, nem pensar. A brincadeira soa, segundo a autora, como trunfo dos mais eficazes. ''A organização, para as crianças, tem de passar pelas brincadeiras. Caso contrário, não vai funcionar, gerando traumas e demais problemas na vida adulta. Os pais devem participar e, principalmente, dar o exemplo.''
Perfeição, nem pensar
Na lista de dicas de como separar de lembrancinhas de aniversário a bolas de botão, a sustentabilidade é a melhor das lições, defende Luiza. Para evitar a frustração de um brinquedo sumido, as caixas de sapato são uma ótima alternativa.
Os pais devem ensinar seus filhos a separar os brinquedos conforme o tipo, criando de casinhas para bonecas a caixinhas para as miniaturas de jogadores de futebol. Esses compartimentos ajudam bastante na tão temida hora da procura e, quando confeccionados, servem como uma verdadeira aula de reciclagem e interação.
Como afirma em ''Bagunçado ou Bem Guardado'', os pais devem fugir das receitas e conceitos que visam a perfeição. ''Se uma criança arruma a cama de qualquer maneira, mas está fazendo seu melhor, não tem porque os pais desfazerem ou repreenderem. Isso desestimula e, principalmente, faz com que se afaste e perca a auto-estima.''
Partidária do ''abriu-fechou, acendeu-apagou'', a autora mineira considera a organização vital para a criança, futuramente jovem e adulta. ''É um hábito que, se adotado diariamente, faz toda a diferença no dia-a-dia de um estudante ou futuro profissional.''
Para a psicóloga londrinense Fernanda Giglio Rossi, as noções de espaço e arrumação começam em casa. ''No princípio, os pais podem e devem ajudar seus filhos a organizar os brinquedos. Com o passar do tempo, esse jovem e futuro adulto terá a organização incutida, sabendo que lugar de lixo é no lixo e que a ordem conspira a favor das boas relações e do convívio'', afirma.
FONTE: BONDE
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